Uma homenagem aos poetas e uma música imortal, em tempo de férias escolares.
A ternura de Matilde
A História do Senhor Mar é apenas uma das deliciosas páginas de literatura de Matilde Rosa Araújo, uma escritora que era como uma avó, pela ternura e sabedoria com que nos cativou na infância e continuará a seduzir os mais pequeninos.
Matilde Rosa Araújo
A escritora que marcou gerações e gerações com a sua sensibilidade literária e com um humanismo tocante será para sempre imortalizada na sua colecção infanto-juvenil.
Ao longo de uma vida de quase nove décadas, recebeu vários prémios literários.
A Direcção Geral do Livro e das Bibliotecas disponibiliza uma brochura sobre a escritora, dedicada às crianças.
TOP de Leitores da BE
Já aqui divulgámos os livros da BE mais lidos ao longo do ano escolar de 2009/10.
Agora damos a conhecer os leitores que requisitaram maior número de livros na nossa Biblioteca.
1º lugar: Adjalzira Vera Cruz (aluna, 12º5) - 24 obras
2º lugar: Prof. Mário Araújo - 19 obras
3º lugar: Prof.ª Cecília Lourenço - 16 obras
4º lugar: Ana Rita Pinto (aluna, 8º5) - 14 obras
5º lugar: Antonieta Gonçalves (aluna 12º2) - 12 obras
6º lugar: Érica Tavares (aluna, 7º2) - 11 obras
7º lugar: Alexandra Herrera (aluna 12º1), Diogo Gomes (aluno, 7º6) e Profª Gracinda Correia - 10 obras cada
8º lugar: Di Shuiman (aluna de nacionalidade chinesa, 11º2, em intercâmbio na nossa escola ao longo do ano) - 9 obras
Todos os leitores decerto ficaram enriquecidos pela leitura. Parabéns!
Esperamos continuar a servir a comunidade no acesso ao livro e à leitura.
Boa informação para uma boa decisão - site da DGES para candidatos ao Ensino Superior
Pretende aceder ao Ensino Superior, mas ainda lhe restam algumas dúvidas sobre cursos, condições de acesso, bolsas de estudo?
Procura legislação e informação sobre as alterações introduzidas pelo Processo de Bolonha?
Consulte o site da Direcção-Geral do Ensino Superior e tome a decisão que mais lhe convém.
Da Casa Nascem Histórias
No âmbito do Workshop de Escrita e Imaginação, Acção e Leitura! realizado na Casa das Histórias Paula Rego, sob a orientação do escritor Gonçalo M. Tavares e do actor e encenador Tónan Quito, partilha-se agora um conjunto de pequenas histórias que tiveram como ponto de partida a obra de Paula Rego, também ela rica na apropriação das mais diversas fontes narrativas.
A narração de histórias produzidas surge da necessidade de tornar presentes as possibilidades discursivas, pontos de vista do entendimento privado das imagens e das palavras, imprimindo à obra de Paula Rego uma nova dimensão, de ficção, onde todas as histórias podem ser contadas.
26 de Junho
16h00 (aconselhável a +16 anos) duração aprox 30 minutos
Jardim
Entrada livre
Adriana Pardal,
Directora da CHPR
As avestruzes bailarinas
Elisabete vestiu o seu fato antigo. Mal lhe servia. Embora já não dançasse, gostava de assistir aos ensaios das outras.
Observava-as.
Ela também já tivera um pescoço assim… infinito.
Olhou para o espelho e ensaiou um gesto com os braços! Pareciam trambolhos!
Às vezes ainda tinha vontade de desafiar a gravidade e a idade, mas estava pesada, sentia-se como as avestruzes. Não que gostasse de enfiar a cabeça na areia, mas tal como elas, tinha desaprendido de voar.
Cecília Lourenço, Professora da Equipa da Biblioteca Escolar
Contas-me uma história?
Casa das Histórias Paula Rego. Gonçalo M. Tavares, escritor. Tónan Quito, actor. Escrita e Imaginação, Acção e Leitura!
Este foi o rol de elementos que nos fizeram aderir a dois fins-de-semana de escrita narrativa, a partir de obras (ou de pormenores de obras) da internacionalmente conhecida Paula Rego.
Os quadros da pintora davam o mote. O escritor Gonçalo M. Tavares (vencedor do Prémio Literário José Saramago 2005, entre outros) introduzia e despertava, com perícia, diversas técnicas de construção e desconstrução textual.
E assim surgiram alguns textos, em diferentes estilos.
Saramago e a pontuação
No fim-de-semana da morte de Saramago, a venda dos seus livros aumentou exponencialmente e muito se escreveu acerca do escritor e do homem.
Alguns (entre eles os que não leram a sua obra ou os que desconhecem as regras de pontuação) gostam de evocar Saramago e a sua obra para legitimar a falta de pontuação ou o não saber pontuar textos. Nada de mais errado. Os livros de Saramago aproximam a sua escrita da narrativa oral e todo o uso de pontuação tem uma lógica interna. Lógica, aliás, que torna muitos deles uma verdadeira obra de arte.
Isabel Coutinho, jornalista do Público, no seu Ciberescritas, explica bem a técnica do escritor que brinca com a pontuação.