Biblioteca Escolar

COMO CAPTAS A REALIDADE?

No âmbito da Escola a Ler (PNL) e da Semana da leitura, a turma do 12º1 desenvolveu um projeto muito interessante a propósito do estudo das leis da perceção, na disciplina de Psicologia.
O pontapé de saída para os trabalhos decorreu de uma visita de estudo a dois museus de Lisboa: o MAAT e o CCB. A iniciativa conjunta entre a BE e a professora da disciplina, Drª Conceição Oliveira, teve lugar no dia 22 de fevereiro e ofereceu a ótima oportunidade aos alunos para verem, olharem e percecionarem obras diferentes, com múltiplas técnicas, espelhando várias tendências e produzindo sensações diversificadas.
Como captas a realidade? É o título da exposição de um grupo de alunos da turma, trabalho resultante da reflexão que fizeram da matéria abordada. A exposição inclui um vídeo realizado pelos próprios alunos e ilustra, de forma dinâmica, a exposição.
As palavras de ordem deste projeto são luz, cor, ilusão e ótica mas, numa outra perspetiva, poderiam ser empenho, organização e competência!
Como captas a realidade? É igualmente o nome do peddipaper que decorrerá amanhã, dia 31 de março, dinamizado por outro grupo de alunos da turma.
Estejam atentos às próximas notícias!

READ ON: Antologia -10º2 com Filipa Martins

Pelo enorme sucesso e impacto que teve, a RBE dá continuidade ao projeto READ ON – Reading for Enjoyment, Achievement and Development of yOuNg people, este ano cofinanciado pelo programa Europa Criativa, da União Europeia. O projeto visa promover a leitura junto dos jovens entre os 12 e os 19 anos através de múltiplas iniciativas, uma das quais ANTOLOGIA.
A Fernão participa pelo quarto ano consecutivo nesta iniciativa. Este ano letivo tivemos a presença da escritora FILIPA MARTINS que, em quatro intensas sessões, pôs os alunos a pensar e a escrever!
De facto, os alunos da turma 10º2, motivados pela professora de Português, Maria Joaquina Matos, tiveram oportunidade de criar um texto conjunto com a história de cada um, usufruindo para isso de metodologias diferentes das que estão habituados. Em breve, estes alunos  poderão ver os seus textos publicados numa antologia onde também participam outras escolas do país.
Quem disse que os jovens não escrevem ???
(iniciativa BE/GPRE)

À Conversa com...Íris Bravo

No Dia dos Autores Europeus, dia 27 de março, recebemos com muita alegria ÍRIS BRAVO, autora de um dos livros da BE mais requisitados nos dois últimos anos: A Terceira Índia (2020). Escreveu igualmente A Nova Índia (2021) e, mais recentemente, O Regresso de Julie Blue (2022).
Médica obstetra, Íris Bravo destaca-se pelo seu trabalho no CIRMA (Centro de Infertilidade e Procriação Medicamente Assistida do Hospital Garcia de Orta) desde 2011. No entanto, tem outra paixão: a leitura e a escrita. A vontade de partilhar conhecimento, de ajudar os outros, bem como a qualidade terapêutica da leitura, são as grandes motivações para Íris Bravo escrever.
A autora confessou que o grande drama de um médico é nem sempre conseguir ajudar o paciente. Se não fosse médica, talvez fosse professora, como Sofia, a protagonista dos seus dois primeiros romances.
A profissão de médico, tal como a de professor, exige dedicação e uma grande generosidade. Foi, de facto, com generosidade e muita simpatia que a médica/escritora se disponibilizou a responder às inúmeras perguntas dos nossos alunos presentes (8º2, 8º3, 10º3 e 2º9).
Depois da sessão, não quis deixar de tirar umas fotografias com todos e assinar algumas dedicatórias.

O RETORNO - a sinopse

No passado dia 23 de fevereiro, na fase municipal da prova de palco, os alunos da Escola Secundária Fernão Mendes Pinto Júlia Câncio e Pedro Moraes, respetivamente das turmas 9º3 e 10º6, passaram à fase seguinte do Concurso Nacional de Leitura com mérito e distinção. Para esta prova, os alunos tiveram de expor os seus argumentos sobre o livro que leram, respondendo a várias perguntas e tendo demonstrado bom conhecimento da obra e uma reflexão profunda sobre o conteúdo da mesma.
A nível concelhio, a obra selecionada para o ensino secundário foi O RETORNO, livro cuja sinopse aqui se apresenta, redigida pelo Pedro Moraes:
Com a independência de Angola à vista, a família do Rui, um rapaz de 15 anos, viu-se obrigada a retornar à metrópole.
O livro narra os desafios enfrentados pela família no doloroso retorno. A obra de Dulce Maria Cardoso, além de dar a conhecer a história desta famíia, retrata o que era ser retornado num país que enfrentava grandes mudanças políticas e sociais.
O RETORNO é um livro fundamental no processo de compreensão da realidade de muitas pessoas na década de 1970 que tiveram de regressar a Portugal com diversas incertezas.

ESCOLA A LER

A propósito de uma proposta no âmbito dos “10 minutos a Ler”, decorreu entre novembro e janeiro, um concurso de escrita promovido pela BE, justamente subordinado ao tema “A BIBLIOTECA”.
Apesar do prazo alargado, a adesão não foi muito grande, mas o júri considerou que os textos tinham qualidade suficiente para proceder à sua apreciação. Assim, foram selecionados os seguintes alunos:
Ensino Básico: Margarida Rodrigues (7º3)
Biblion, de onde deriva o vocábulo biblioteca — o termo teca designa o lugar onde se guarda alguma coisa.
Mas será somente isso? Para mim não…é muito mais que um simples lugar onde se guarda algo.
Bibliotecas…são um canto ou recanto de história.
Aqui se encontram as mais importantes escritas, aquelas que nos levam a questionar o porquê das coisas e a busca por respostas às nossas questões.
É aqui que dormem os livros. Eles são como professores, que nos levam a outro patamar de conhecimento e de sabedoria. É neles que, ano após ano, crescemos enquanto alunos.
As bibliotecas são como um balão cheio de informação. Para alguns são um refúgio e um porto seguro, onde é possível estar apenas com os pensamentos em silêncio e onde, de alguma forma, se pode ignorar tudo e todos.
É como entrar num Mundo especial, onde tudo tem resposta. Capas e capas que nos levam a viajar e recordar o cheiro bom dos livros e das suas folhas. Lidos por muitos, requisitados por tantos outros são objetos valiosos e que devem ser estimados como copos de cristal.
Aqui e em silêncio, ler é um exercício pessoal que permite descobrir nos textos, mensagens “escondidas” que cada um interpreta à sua própria maneira. Não existe forma certa ou errada… existe apenas a interpretação que a nossa mente nos dá e nos proporciona viajar na história criada em que o autor escreveu linhas e linhas, fazendo deslizar a caneta sobre delicadas folhas de papel. É nas viagens que fazemos nestes espaços, sinónimos de sossego, que não há certo, nem errado, melhor ou pior. É como sermos um rio… linhas de água que correm sem rumo certo, mas que nos deixam felizes e tranquilos com o caminho.
Ir à biblioteca é frequentar uma fonte imensa de sabedoria.Aqui, há tantos destinos possíveis, tantas opções, tanta liberdade!
Ensino Secundário: Isabel Luís (10º3)
A Biblioteca não é um local/É um sentimento.
Não é um passatempo/vem do coração
Os livros são uma inspiração.
Livros recentes, livros antigos
Ambos bons/Diferentes tons/Diferentes odores
Diferentes escritores/Diferentes aventuras
Diferentes culturas/Diferentes histórias
Criam memórias.
A Biblioteca é um passeio/Interminável de livros.
Estas criaturas /Que ganham vida na mente /Do escritor
E galgam para a mente /Do leitor.
Dizerem-me que uma biblioteca /Se resume a silêncio/É uma farsa!
Até me dá graça/Porque os livros/São os locais mais barulhentos /Do mundo!
Risos /Gritos /Grunhidos /Explosivos
Chilreios/Tiroteios/Marulhos
Enfim,
Barulhos, barulhos, barulhos!
Mergulha num livro /Nada nas histórias/Nada nos cenários
Nada entre as personagens/Nada na mente de quem escreveu
Nada, nada, nada!
Uma biblioteca não é nada
Sem um leitor.
Os leitores/Fazem parte da mobília/De uma biblioteca.
Ouve com atenção,
Se não tens nada para fazer,
Vai fazer nada para a biblioteca.
Agradecemos a todos a vossa colaboração e convidamos a comunidade a visitar a nossa exposição.
https://www.instagram.com/p/CoXBNAlsocE/

ALUNOS APURADOS PARA A FASE MUNICIPAL

Na Fernão, no passado dia 20 de janeiro, terminou a fase escolar da 16ª edição do Concurso Nacional de Leitura (CNL).
O processo de apuramento dos candidatos à fase seguinte foi longo, como é habitual. Os alunos inscritos tiveram de ler uma obra a nível de escola. As obras selecionadas foram Vanessa Vai à Luta de Luísa Costa Gomes e O Retrato de Dorian Gray de Oscar Wilde, respetivamente no ensino básico e no ensino secundário. Seguidamente, realizaram uma prova escrita sobre a leitura da obra e os quatro alunos de cada ciclo de ensino com melhor pontuação prestaram igualmente uma prova oral.
Durante uma hora e meia, perante um juri composto pela professora bibliotecária, professora Margarida Paiva e a professora (aposentada) Cecília Farinha, num diálogo entusiasmado e revelador de muito conhecimento e reflexão sobre as obras lidas, apuraram-se os alunos que vão representar a Fernão na fase municipal, a 16 de fevereiro. São eles:
- Júlia Câncio (9º3) e Emilly Dutra ( 9º3)
- Pedro Moraes (10º6) e Francisco Jorge (11º2)
A dita prova oral revelou-se antes uma verdadeira tertúlia onde as professoras presentes ficaram muito orgulhosas, dos jovens em geral, e destes alunos em particular, pela forma crítica e inteligente como abordaram as obras literárias que leram e da maneira como expuseram as suas ideias.
Obrigada a todos que colaboraram.
Parabéns aos professores que incentivaram e a todos os alunos que participaram!

Living Among What's Left Behind

O livro referente à exposição que teve lugar no Antigo Edifício da EDP, em Almada, foi  gentilmente oferecido à Biblioteca Escolar. Trata-se de uma excelente oportunidade de visita para quem não teve possibilidade de o fazer in loco.
Living Among What’s Left Behindfoi, no entanto, visitada por 19 turmas da Escola Fernão Mendes Pinto, 389 alunos no total, do ensino básico e secundário.
Magistralmente cumprido o objetivo desta exposição : todos quantos a visitaram se sentiram interpelados, chocados, arrepiados e é esse sentimento de desconforto que se espera que mude comportamentos pessoais.
Urge, pois, cada um de nós fazer o que pode para reduzir o lixo, e o plástico em particular, que cada vez mais sufoca o Planeta.

Misericórdia - sugestão de leitura

Achei o livro fabuloso.
Imergi na história na pele da personagem principal (Dona Alberti), vivendo a narrativa pela descrição genuína dos seus sentimentos e pela narração simples das suas ações e daquelas que presencia. Do princípio ao fim, experimentei as suas emoções – sorri com ela, emocionei-me com ela, indignei-me com ela. Lendo o romance, somos a Dona Alberti.
Lídia Jorge disse ter escrito este romance a pedido da sua mãe, que morreu vítima da covid-19, “para que se tivesse compaixão pelas pessoas e as tratássemos como se fossem pessoas na plenitude da vida”. De facto, o Hotel Paraíso, nome da residência para idosos onde está Dona Alberti, torna-se palco de misericórdia, como se este lar fosse uma antecâmara entre a Terra e o Céu, o local onde a protagonista e o leitor acabam por entender o outro, criar empatia e ganhar respeito por ele.
Num corpo desgastado mas com uma consciência lúcida, a narradora testemunha o que é globalmente a Humanidade e o que é o ser humano, no particular. Escreve Lídia Jorge: “O Planeta com muitas nações, mas a Humanidade só uma e apenas com duas espécies, os fiáveis e os assaltantes.”( pág. 357)
Apesar de ser uma obra dura e da narradora ser regularmente assombrada pela morte, MISERICÓRDIA é, nas palavras da escritora, “sobre o esplendor da vida” e “a crença em valores”. ( in Observador de dia 5 de outubro de 2022)
É decerto um livro a requisitar e a ler!
Saber mais:
https://www.dn.pt/cultura/lidia-jorgea-imortalidade-da-esperanca-1536893...
PB-Alexandra Alves

Lagarto ou Lizard?

O que têm em comum um venezuelano, um russo, dois nepaleses, dois cabo-verdianos e dois sul-africanos? A aula de PLNM com a professora Sandra Videira!
Hoje, dia 10 de janeiro de 2023, houve pela primeira vez na nossa biblioteca uma sessão bilingue da “Hora do Conto”. As leituras do conto O LAGARTO, de José Saramago, foram feitas em inglês e em português, respetivamente pelas professoras Zoraida Teles e Alexandra Alves,  uma vez que alguns alunos dominam melhor o inglês e outros o inverso. O objetivo principal era a promoção da leitura, mas na realidade o que predominou na sessão foi o sentimento da universalidade quer da linguagem literária quer da arte.

Árvores de Natal Muito Especiais

Desafiada pela Biblioteca e pelo www.sitedecojovem.pt, a professora de Artes Susana Paulo lançou o desafio de criar árvores de plástico e papel recicláveis aos seus alunos do 7º3. Temos o privilégio de expor no nosso espaço todos os trabalhos realizados por esta turma, trabalhos estes que denotam o empenho e interesse dos alunos. Para ti, qual é a mais gira?
Preparar jovens consumidores responsáveis para o futuro é uma das nossas missões!
https://www.instagram.com/p/Cl32LceM6Ij/?igshid=MDJmNzVkMjY%3D
https://www.instagram.com/p/CmWFkjtM773/?igshid=MDJmNzVkMjY%3D